sábado, 28 de maio de 2011

Natureza Humana

 Sentada na velha cadeira de balanço, empoeirada até, estava ela com seu vestido azul desbotado. Os olhos parados, olhando o horizonte, o vazio. O vento gelado bagunçava os cabelos castanhos, dando a ela um ar triste e desleixado. Quase não havia barulho, tudo que se ouvia era o som do vento de quando em quando bater nos galhos da palmeira que ficava logo perto. Respirar parecia difícil, as vezes era preciso obrigar os pulmões a trabalhar, porque era como se ela se esquecesse dessa tarefa tão normal, a qual todos estão habituados. O medo que ela escondia no coração transparecia no olhar parado, nos olhos avermelhados. O que estava dentro dela era só mais uma emoção, só mais uma decepção, uma desilusão. Retratos guardados na memória, era como se estivessem colocado-a em modo “standby”, parecia viver sem alegria, sem emoção. Olhou para a caneca de café que segurava que de fumegante já tinha passado a gelado.  Percebeu que já havia mais de 1 hora que estava ali parada, esqueceu-se de tudo. Esqueceu até de que estava viva, de que tinha louça para lavar e tantas outras coisas à fazer. Levantou e andou ate a cozinha, lembrou que a vida é essa. Que essa é a beleza da existência humana, do contrario não passaríamos de maquinas estragadas, mal configuradas e imprestáveis. A natureza humana, essa que nos faz perceber a tristeza e as alegrias, mas que variam de pessoa pra pessoa, por causa da sorte e das experiências vividas. A natureza humana, o que nos faz diferentes. O que nos faz imperfeitos, mas que simboliza a beleza da vida. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Jovens de mais ou velhos de mais:


Sabemos que tudo segue este maldito ciclo. Tudo acaba, tudo começa ou recomeça e nem sabemos onde. É como uma serpente que engolindo seu próprio corpo. Parece bizarro, mas é assim que é.
    O que me incomoda nisso tudo é a intoxicação sentimental que certas pessoas causam na gente. Sinceramente eu queria não permitir, mas nem sempre consigo, quando percebo já é tarde de mais.
    Procuro fazer valer a pena, cada momento, cada gesto. Assim, talvez, seja possível amenizar as toxinas dessas pessoas.
   A cada decepção, menos acredito que possa ser diferente. Somente sei de duas coisas:
Hoje somos jovens de mais para nos deixar abalar por qualquer coisa (mentiras, amores, fracassos...), quando deixarmos de ser “jovens de mais” seremos “velhos de mais”. Isso significa: Aproveitar TUDO, sem se deixar abalar, pelo menos por muito tempo.
Uma vez alguém me disse: “Quando a gente se decepciona é foda, mas isso já aconteceu antes, em menor ou maior intensidade, mais passou, não passou? Então, se tiver que chorar chore, mas chore tudo de uma vez, afinal você já conhece o caminho da felicidade, só cabe a você encurtá-lo”.
    Sempre jovem de mais, ou velho de mais, tanto faz. Os fins são sempre começos e começos são sempre fins. Então, sorria, aproveite o que lhe é proporcionado. TUDO é de grande valor, mesmo as decepções. Não importa se você é jovem, ou nem tanto, há sempre tempo para recomeçar, mas não para se deixar entristecer por mais de algumas horas.

#J.G

domingo, 1 de maio de 2011

Leitores: Muito Obrigada ---'

Nossa gente! Estou bastante feliz! Caramba! 50 seguidores?!! Serio: quando iniciei o Blog não imaginei que chegaria aos 50 ! Obrigada a todos os seguidores, de coração mesmo. Isso me motiva cada vez mais, e vou procurar continuar a fazer novos textos pro blog, porque sei que esta meio abandonadinho. E claro, a proxima meta é de 100 seguidores!

#J.G