quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O tempo...





O mesmo tempo que cura as vezes atrapalha. O tempo que escorre entre os meus dedos feito areia fina e seca do deserto, é o mesmo tempo que é nosso parceiro nesse jogo de tabuleiro que é a vida, onde as pessoas são peças manipuladas, ironicamente muitas vezes por esse nosso "parceiro". Também é o mesmo inimigo que ataca sem piedade a tão indefesas criaturas feito o ser humano, perante esse gigante extremamente forte. É o mesmo tempo que faz as horas passarem, o café que está na minha mesa esfriar, o dia virar noite e a noite virar dia. O mundo vai girando e as pessoas passando. Derrepente, não mais que derrepente nossa metamorfose esta completa. Ou esquecemos dela. O tempo passa, muitas pessoas morrem e não descobrem a beleza da vida. Outras descobrem, mas não completam a metamorfose. Sim, metamorfose. Aquele lance de lagarta feia e nojenta se transformar em uma linda borboleta, você já ouviu falar. Bom, é mais ou menos parecido. A pessoa é feia, uma lagarta digamos assim. Aí ela vai vivendo as experiencias que o tempo permite, encontrando mais pessoas e se transformando. É ai que ela se torna uma borboleta bonita, os sentimentos e atitudes dela a tornam assim. Vive e faz as coisas melhores, como se tornasse o jardim mais enteresante, algo a mais do que somente flores, entende? Então ela ajuda a multiplicar as flores, fica fraca e morre. E mais borboletas terminam sua metamorfose e repetem esse ciclo. Complicado mesmo é quando as borboletas completam a sua metamorfose muito cedo, e uma pessoas malvada arranca suas asas. É um efeito contrario, ela não deixa de ser borboleta, apenas deixa de enfeitar o jardim. Enfim, tempo, tempo, tempo... Minha concepção do ciclo da vida e tudo acaba em borboletas sem asas. É complexo demais, ou simples por demasia. E o tempo vai passado e tenho que dormir por algumas horas, de novo.






#J.G

terça-feira, 6 de setembro de 2011